terça-feira, 20 de março de 2012

Pastoral da Sobriedade visita Porciúncula





Pastoral da Sobriedade Visita Porciúncula

Nossa paróquia Pessoal de Nossa Senhora Aparecida recebeu neste dia 19-03, a visita da Pastoral da Sobriedade de nossa Igreja Principal de Campos dos Goytacazes – RJ, liderado pelo padre Sidnei e mais dois casais de apoio da pastoral.

O objetivo principal da palestra foi transmitir as informações necessárias para a prevenção de drogas lícitas e ilícitas, e a exposição dos trabalhos realizados em Campos, na igreja e principalmente no presídio.

Inauguração no Centro Educacional São José






Inauguração do Salão do Centro Educacional São José

O Centro Educacional São José se alegra de mais uma conquista: a inauguração do salão em homenagem à diretora Maria Luiza Rabello Alonso.

Estiveram presentes: Dom Fernando Arêas Rifan, Pe. Alfredo Gualandi, a Diretora do CESJ Maria Luiza Rabello Alonso, Sargento Acioli, Dr. Jogaib, prefeito municipal, representante do poder público, militar, civil, pais de alunos, representantes do Dispensário Pe. José Maria Fernandes Collaço e os alunos do Centro Educacional São José.

A homenagem abre as comemorações dos 25 anos do Colégio e reconhece os esforços e dedicação de nossa diretora.

O Centro Educacional São José faz parte do Dispensário Padre José Maria Fernandes Collaço, uma entidade comprometida com a população de Porciúncula, contribuindo para a parte social e intelectual do nosso povo, onde atende não só Porciúncula, mas as cidades vizinhas de Natividade – RJ e Tombos- MG.

Depois da inauguração do salão e da placa em homenagem à diretora, houve na quadra uma Santa Missa celebrada por S. Exa. Revma. Dom Fernando Arêas Rifan, e logo após a Santa Missa tivemos várias competições de futebol entre os alunos.

sábado, 17 de março de 2012

A experiência da Eutanásia e o Nazismo

A experiência da Eutanásia e o Nazismo

Em outubro de 1939, a Alemanha Nazista implantou a "Aktion T 4", que era um programa de eliminação de recëm-nascidos e crianças pequenas, até 3 anos, que tinham uma "vida que não merecia ser vivida". Os médicos e parteiras tinham o dever de notificar a autoridade sanitária de casos de retardo mental, deformidades físicas e outras condições limitantes. Uma junta médica de três profissionais examinava cada caso e a eliminação somente era realizada quando houvesse unanimidade.

O programa logo se extendeu para adultos e velhos. Os pacientes que deveriam ser notificados eram portadores de esquizofrnia, epilepsia, desordens senis, paralisias que não respondiam a tratamento, sífilis, retardos mentais, encefalite, doença de Huntington e outras patologias neurológicas. Eram também incluídos os pacientes internados a mais de 5 anos ou criminalmente insanos. Foram acrescidos os critérios de não possuir cidadania alemã, ou ascendência alemã, discriminando especialmente negros, judeus e ciganos.

Em seis centros de extermínio foram executadas cerca de 100.000 pessoas em menos de dosi anos que o Programa foi mantido. Um sermão do bispo católico Clemens von Galen, feito em 3 de agosto de 1941 denunciou de forma contundente e definitiva este extermínio. Em 23 de agosto, Hitler suspendeu a Aktion T 4, devido as repercussões deste sermão.

A tecnologia de extermínio desenvolvida neste Programa foi utilizada nos campos de concentração para a eliminação em massa, não mais de doentes, mas com finalidade de "purificação racial".

A designação Eutanásia para esse tipo de procedimento é incorreta, pois não havia o interesse de minorar o sofrimento de uma pessoa capaz e informada de sua condição de saúde.

Prof. José Roberto Goldim

sexta-feira, 16 de março de 2012

A Saúde

A SAÚDE

Dom Fernando Arêas Rifan*

A Campanha da Fraternidade, ato caritativo e social promovido pela Igreja do Brasil neste tempo quaresmal, tem como tema nesse ano, como é sabido, “Fraternidade e Saúde Pública”, e como lema “Que a saúde se difunda sobre a terra” (Eclo 38,8), com o objetivo geral de “refletir sobre a realidade da saúde no Brasil em vista de uma vida saudável, suscitando o espírito fraterno e comunitário das pessoas na atenção aos enfermos”.

A saúde é um dom de Deus que se confunde com a nossa vida. Jesus, vindo para salvar a humanidade, veio salvar o homem todo, alma e corpo.

A cura da alma teve e tem a preferência de Jesus. Isso fica bem visível no milagre do paralítico. Quando lho apresentaram, deitado na maca, pedindo obviamente que o curasse, Jesus disse: “Filho, tem confiança, teus pecados te são perdoados” (Mt 9,2), mostrando a necessidade de se curar a alma mais que o corpo. Depois, claro, ele curou o paralítico, demonstrando sua divindade e seu interesse também na saúde do corpo. Ademais, Jesus se identifica com os enfermos, nos quais quer que nós o vejamos, ao cuidarmos deles: “estive enfermo e cuidastes de mim” (Mt 25,36). Ele ensinou também que os doentes precisam de médico (Mt 9, 12).

Aliás, o capítulo 38 do Eclesiástico, do qual é tirado o lema da Campanha, seria uma resposta sagrada à objeção subjacente entre os judeus de então de que não seria necessário cuidar da saúde, mas apenas confiar em Deus: “Honra o médico, porque ele é necessário; foi o Altíssimo quem o criou. De Deus lhe vem a sabedoria... O Altíssimo faz sair da terra os medicamentos, e o homem sensato não os rejeita... O Altíssimo deu aos homens a ciência, para que pudessem honrá-lo por suas maravilhas. Com os remédios o médico acalma a dor e, com eles, o farmacêutico prepara os unguentos: assim, suas obras não ficam inacabadas e a saúde se difunde sobre a terra... Filho, se adoeceres, não te descuides, mas roga ao Senhor, e ele há de curar-te... e recorre ao médico, pois também a ele o Senhor criou. E ele não se afaste de ti, pois tens necessidade de seus serviços... Peca na presença daquele que o criou quem não se submete ao tratamento do médico” (Eclo 38 1- 15).

Essa Campanha da Fraternidade visa também sensibilizar a todos sobre a dura realidade de muitos dos nossos irmãos que não têm acesso à assistência de Saúde Pública condizente com suas necessidades e dignidade. E a razão da insistência da necessidade de atenção aos pobres é dada pelo Papa Leão XIII: “O Estado, na proteção dos direitos particulares, deve preocupar-se, de maneira especial, dos fracos e dos indigentes. A classe rica tem menos necessidade da tutela pública. A classe indigente, ao contrário, sem riquezas que a ponham a coberto das injustiças, conta principalmente com a proteção do Estado” (Leão XIII, Rerum Novarum 20). Segundo o Índice de Desempenho do SUS (IDSUS), lançado dia 1º de março pelo Ministério da Saúde, que mede o acesso e a qualidade nos serviços da rede pública, apenas 6,2% dos municípios tem serviço de boa qualidade. Estamos longe, portanto, de um atendimento digno à saúde.

*Bispo da Administração Apostólica Pessoal

São João Maria Vianney

domingo, 11 de março de 2012

Encontro Paroquial de Jovens 2012



I Encontro Paroquial de Jovens 2012 – Porciúncula - RJ

Neste domingo (11/03/2012) aconteceu o I EPJ (Encontro Paroquial dos Jovens) em Porciúncula onde estiveram presentes os jovens da Igreja de Nossa Senhora Aparecida, Sagrado Coração de Jesus (Purilândia) e da Quase – paróquia de São Judas Tadeu (Santa Clara).

O encontro começou com a Santa Missa com a participação dos jovens e fiéis em geral. Logo em seguida, os jovens seguiram para o Centro Educacional São José onde tiveram a palestra do jovem Edson José do Carmo que abordou brilhantemente sobre a possível lei que libera o aborto e a eutanásia no Brasil, com destaque para as lei do Código Penal que são ambíguas, facilitando a introdução destas e outras práticas anti-católicas no nosso país e a necessidade da volta do Reino de Maria como ponte da nossa fé católica nos ligando a Jesus Cristo. No final da palestra houve uma sugestão da elaboração de um manifesto contra esses temas para ser enviado à Brasília, além de os participantes mandarem através de e-mails e telefonemas o repúdio aos deputados e senadores para que votem contra tais leis.

Foi incentivada a participação de todos os jovens presentes ao EGJ – 2012 em Campos dos Goytacazes e a JMJ – 2013 no Rio de Janeiro.

O nosso pároco o Padre Alfredo fez o planejamento do ano onde reforça a catequese e a ação jovem nos trabalhos sociais.

Terminamos o encontro com o almoço e o sorteio de um “Youcat” entre os 60 participantes.

terça-feira, 6 de março de 2012

Retiro 2012




Retiro Espiritual


Os congregados marianos e jovens em geral, participaram do retiro anual no período do carnaval, onde com mais dedicação e aprofundamento se renovam o espírito de fé e aperfeiçoamento cristão.
O rapazes estavam em retiro no Centro Educacional São José que é o colégio do Dispensário Padre Maria Fernandes Collaço, em um retiro fechado onde contou com jovens de Porciúncula, Purilândia e Eugenópolis-MG e as moças aproveitaram esses dias em oração e estudos no Colégio Municipal João Braz, ambos em Porciúncula - RJ.
No término do retiro foi feito um passeio com os rapazes ao Cachoeirão na quarta-feira de cinzas e com as moças na quinta-feira.
Agradecemos o empenho do Padre Alfredo, o auxílio do seminarista Jorge aos rapazes, da Ir. Maria Edir para com as moças e a correspondência de todos os retirantes.

A Dignidade da Mulher

A DIGNIDADE DA MULHER

Dom Fernando Arêas Rifan*

No dia 8 de março, se comemora o dia internacional da mulher, ocasião propícia para nos determos um pouco nas reflexões do Papa Bv. João Paulo II, na sua Carta Apostólica Mulieris dignitatem, sobre a dignidade e a vocação da mulher.

Cristo se constituiu, perante os seus contemporâneos, promotor da verdadeira dignidade da mulher e da vocação correspondente a tal dignidade. Às vezes, isso provocava estupor, surpresa, muitas vezes raiando o escândalo: ‘ficaram admirados por estar ele a conversar com uma mulher’ (Jo 4, 27), porque este comportamento se distinguia daquele dos seus contemporâneos. Em todo o ensinamento de Jesus, como também no seu comportamento, não se encontra nada que denote a discriminação, própria do seu tempo, da mulher. Ao contrário, as suas palavras e as suas obras exprimem sempre o respeito e a honra devidos à mulher. Isso se torna ainda mais explícito no tocante àquelas mulheres que a opinião comum apontava com desprezo como pecadoras, pecadoras públicas e adúlteras”.

“Devemos nos colocar no contexto do ‘princípio’ bíblico, no qual a verdade revelada sobre o homem como ‘ imagem e semelhança de Deus’ constitui a base imutável de toda a antropologia cristã. ‘Deus criou o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou, criou-os homem e mulher’ (Gn 1, 27). Esta passagem concisa contém as verdades antropológicas fundamentais: o homem é o ápice de toda a ordem criada no mundo visível; o gênero humano, que se inicia com a chamada à existência do homem e da mulher, coroa toda a obra da criação; os dois são seres humanos, em grau igual o homem e a mulher, ambos criados à imagem de Deus. Esta imagem e semelhança com Deus, essencial para o homem, o homem e a mulher transmitem-na, como esposos e pais, aos seus descendentes: ‘Sede fecundos e multiplicai-vos, povoai a terra’ (Gn 1, 28)”. Sobre a dignidade da maternidade, diz o Papa: “O dom recíproco da pessoa no matrimônio abre-se para o dom de uma nova vida, de um novo homem, que é também pessoa à semelhança de seus pais. Os esposos participam do poder criador de Deus!”.

Uma notícia triste: em nossa pátria, quer-se a todo custo introduzir o crime do aborto, ou seja, o assassinato intrauterino. Amanhã será uma data significativa: a Comissão da Reforma do Código Penal tem uma audiência pública com os senadores da Comissão de Constitucionalidade do Senado para tratar desse assunto. Infelizmente a revisão do Código Penal está na linha pró-aborto, pois o anteprojeto é favorável ao aborto e até à eutanásia, mesmo as pesquisas mostrando que 71% da população brasileira não querem qualquer mudança na lei do aborto e que somente 7% são a favor da descriminalização do aborto (Datafolha).

Vamos, portanto, por escrito ou por telefone, recordar aos nossos senadores que somos contra a legalização do aborto, e que eles exijam da comissão para a revisão do Código Penal que deixem os artigos que tratam do aborto exatamente como estão e não introduzam nenhum dispositivo para regulamentar a prática da eutanásia.

*Bispo da Administração Apostólica Pessoal

São João Maria Vianney